domingo, 10 de abril de 2016

Admito

Saudades dela.

Toque, cheiro, som. Tudo.

Mas sobretudo da risada e do sorriso.

Que acalento os olhos, os ouvidos, o espírito.

Estou com saudades do tom de voz crescente,

que guarda um ânimo contido.

Estou com saudades do decote decente,

que me deixa perdido.

Estou com saudades do sabor de tabaco ardido.

Que te faz implicar pois, vejam só, se importa comigo.

Estou com saudades das conversas infindas

que vão madrugada adentro, até a lua se cansar de ouvi-las.

Estou com saudades, eu admito.

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