quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aposentadoria de Malandro

É sabido que malandro tem vez que ama
Buscando deixar sua mulher risonha
Não passa nem pela porta da zona

E dizem que perde grana pra otário
Malandro quando está apaixonado
Fica burro, anda desengonçado

Não bebe e nem fuma ao baixar no terreiro
Malandro encantado, moça, não tem jeito
Acha que tudo foi por Deus bem feito

Malandro pensando em um só rabo de saia
Não erra, não pondera, não comete falha
Pra sua mulher não ir embora de casa

Malandro quando está compromissado
Deixa no bar seus dados viciados
Sua navalha e seu carteado

Pra envelhecer, moça, ao teu lado
Malandro até se imagina casado
Com filho e sempre sossegado

2 comentários:

  1. Comentei, porraaaaaa!

    Cara, irado o poema. Sérião!
    Depois vou passar um pente fino aqui! :D

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