É sabido que malandro tem vez que ama
Buscando deixar sua mulher risonha
Não passa nem pela porta da zona
E dizem que perde grana pra otário
Malandro quando está apaixonado
Fica burro, anda desengonçado
Não bebe e nem fuma ao baixar no terreiro
Malandro encantado, moça, não tem jeito
Acha que tudo foi por Deus bem feito
Malandro pensando em um só rabo de saia
Não erra, não pondera, não comete falha
Pra sua mulher não ir embora de casa
Malandro quando está compromissado
Deixa no bar seus dados viciados
Sua navalha e seu carteado
Pra envelhecer, moça, ao teu lado
Malandro até se imagina casado
Com filho e sempre sossegado
Comentei, porraaaaaa!
ResponderExcluirCara, irado o poema. Sérião!
Depois vou passar um pente fino aqui! :D
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